RENASCITUDES

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Paisagem de Amor


Não há como empalidecer...
São cores pintadas pelas retinas
Pincéis bailantes do amanhecer
Traçando sonhos sem neblinas

Não há como desperceber...
São belezas expressivas a convidar
Advindas da vida sem merecer...
Ledices que a alma sabe desnudar

Não há como fugir...
São flores meninas criando raízes
Perianto ansioso a se definir 
Cenário de magia sem deslizes

Não há como afogar...
São águas sem profundidade
Repouso de pássaros em seu banhar
Espelho de lua na flor da idade

Não há como morrer...
São sinais de vida que adiam a morte
Serenidade dos EUS querendo viver
Renascimento do amor encontrando seu norte.

Autoria: Ilka Vieira

Um comentário:

  1. Lindo discurso poético sobre o fiel retrato do amor. És uma destacável escritora!
    Abraços,
    Joe Vergueiro

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