Não há como empalidecer...
São cores pintadas pelas retinas
Pincéis bailantes do amanhecer
Traçando sonhos sem neblinas
Não há como desperceber...
São belezas expressivas a convidar
Advindas da vida sem merecer...
Ledices que a alma sabe desnudar
Não há como fugir...
São flores meninas criando raízes
Perianto ansioso a se definir
Cenário de magia sem deslizes
Não há como afogar...
São águas sem profundidade
Repouso de pássaros em seu banhar
Espelho de lua na flor da idade
Não há como morrer...
São sinais de vida que adiam a morte
Serenidade dos EUS querendo viver
Renascimento do amor encontrando seu norte.
Autoria: Ilka Vieira
Lindo discurso poético sobre o fiel retrato do amor. És uma destacável escritora!
ResponderExcluirAbraços,
Joe Vergueiro