RENASCITUDES

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Um Barco sem Rumo




Já não te dou a segurança de um porto
e também não direciono o teu destino.
És um barco sem corda,
sem remo,
sem flores,
sem brilho,
sem mim.


Um barco flagelado,
sem audácia,
sem vida,
sem resgate.


Hoje,
és apenas um barco sem rumo,
acalento do nada,
inquilino do mar.


Autoria: Ilka Vieira

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