RENASCITUDES

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sem Palra


Meu amor errante
encontrou um porto excitante
para se ancorar.

Deslizei frágil
e sem mantilha.
Subitânea, desfiz a armadilha
correndo seminua,
penhorando em cena
o romance do tema!

Sem palra,
soube esperar
o tempo cruel e justo
que as faces do amor
quase matam de susto,
mas temporariamente reparam.

Autoria: Ilka Vieira

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