RENASCITUDES

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Parceiras Feridas



Preciso curativar minha alma!
Plasma...
Lágrimas... correm e escorrem...
Atiramo-nos por precipícios,
defendemo-nos de fantasmas ingentes.

Queima-se indefesa a minha alma,
queima-me por afoiteza.
Acaba sempre por incendiar perspectivas,
atrapalha-se e invalida saídas,
inviabiliza socorros,
enlouquece!

Pobre alma, pobre de mim...
Tão dependentes,
tão carentes,
mas certamente
magistrais na dor.


Autoria: Ilka Vieira

Um comentário:

  1. Eu lembro quando construíste este poema e orgulho-me merecer ter estado presente.
    Bjus, Raquel

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