Ah, meu corpo travesso
escorregando pelas dunas
feito criança na idade da vida...
Era castelo de areia, albatroz, purpurina...
Era cavalo sem dono, barco e bailarina...
Ah, meu corpo faminto
na cegueira de ardência do estio...
Pousava breve e já fugidio
da fartura de carênias alheias...
Ah, meu corpo tão ingênuo
esbarrou num navio oblongo...
E na falsa mansidão do mar,
parecendo sobrenadar,
caiu nas redes do amor.
Autoria: Ilka Vieira
Ahhhhh, se este não foi escrito pra mim então eu não digo mais nada. rsrsrsrs
ResponderExcluirQuem não passou pelos caminhos deste poema??? rsrsrsrs
Bjsss
Soraya Simões
Inevitável, o AMOR sempre inevitável! rs
ResponderExcluirBjus, Raquel