RENASCITUDES

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ilusão Libertina



Ah, meu corpo travesso
escorregando pelas dunas
feito criança na idade da vida...
Era castelo de areia, albatroz, purpurina...
Era cavalo sem dono, barco e bailarina...

Ah, meu corpo faminto
na cegueira de ardência do estio...
Pousava breve e já fugidio
da fartura de carênias alheias...

Ah, meu corpo tão ingênuo
esbarrou num navio oblongo...
E na falsa mansidão do mar,
parecendo sobrenadar,
caiu nas redes do amor.

Autoria: Ilka Vieira

2 comentários:

  1. Ahhhhh, se este não foi escrito pra mim então eu não digo mais nada. rsrsrsrs
    Quem não passou pelos caminhos deste poema??? rsrsrsrs
    Bjsss
    Soraya Simões

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  2. Inevitável, o AMOR sempre inevitável! rs
    Bjus, Raquel

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