Incerteza
Em aceno ambivalente,
anuncio veemente
o apagar da minha luz...
Sem tempo de temperar a vida,
risco lembranças feridas...
perdoo meu último dissabor...
Impulsiono-me decidida,
mas temendo a trágica partida,
rogo a Deus mais uma chance.
Corpo inteiro já doado,
por ímpeto desgovernado,
corro o risco de um não...
Faço então uma oração...
Admito a covardia
e sinto meus pés de volta ao chão.
Autoria: Ilka Vieira
Triste esse poema qdo pensamos no fim mas vc, querida ILka, será sempre uma ser iluminado e que poderemos avistar sempre de onde estivermos.
ResponderExcluirBjs,
Tetê D' Oliveira