RENASCITUDES

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vaidade Madura



Que me importa, se...
envelhecem os arredores da minha face.
Vive em mim um bosque florido... cheio de encantos.

Que me importa, se...
meus olhos não enxergam o colorido das vitrines.
Vê por mim a poesia dançante da lua
inebriando de sonhos a minha noite nua,
fazendo-se menina para o meu amanhecer.

Que me importa, se...
a vida fechou-me algumas estradas...
ainda grita em mim a voz do desafio,
salientando-se de vaidade madura,
desviando-me por caminhos de candura.

Autoria: Ilka Vieira

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